Identificação com o público e sentimento de aproximação fazem dos personagens boas ideias de marketing.
Muitos produtos e campanhas caem no gosto e na lembrança popular puxadas pelo mascote de marca. Mas, será que sempre é necessário ter um personagem? Quais as vantagens de ter um mascote para o seu produto?
Para sanar estas e outras dúvidas, continue a leitura e siga as nossas dicas. Neste artigo você vai:
- Entender o que é um mascote de marca;
- Saber porque utilizar um mascote;
- Lembrar dos benefícios de ter um mascote;
- Conhecer alguns mascotes famosos de marcas;
- Ter dicas de como batizar o símbolo da sua marca;
- Lembrar da importância de ter um bom clichê.
O que é um mascote de marca?
Para começar o nosso artigo, é ideal saber o que um mascote de marca. Eles são uma imagem personificada que representa uma marca, empresa ou figura pública. O termo mascote é francês e significa amuleto da sorte. Essa é uma das possíveis explicações para a adoção desses bonecos em diferentes marcas, eventos e campanhas. Os mascotes também passam mensagem cativante e persuasiva.
Por que utilizar um mascote de marca?
Um dos benefícios de usar um mascote de marca é que ele tem efeito significativo no comportamento de compra do consumidor. O estudo que apontou essa constatação foi feito pelo World Academy of Science, Engineering and Technology (WASET) e contou com a participação de 400 entrevistados. A pesquisa constatou que os mascotes fazem com que o consumidor veja a marca de forma positiva, aumentando a possibilidade de adquirir o produto.
Os benefícios de ter um mascote de marca
Agora que entendemos as estratégias relacionadas a criação de um mascote de marca, listamos 4 benefícios que ajudam a entender mais sobre sua aplicação comunicacional:
1 – As pessoas se tornam fãs da marca
Em primeiro lugar, é preciso saber que dificilmente um consumidor será fã de um produto. Mas, quando ele gosta ou até se identifica com o mascote da marca, ele passará a ser fã da mesma. Isso tudo motivado pelo mascote.
2 – Desperta a lealdade e confiança do consumidor
Em segundo lugar, o mascote ajuda na fidelização do consumidor. Assim, se ele for cativado, não precisará de muitos motivos na hora de optar pelo produto ou serviço.
3 – Falar de coisa séria com leveza
O Zé Gotinha, personagem emblemático das campanhas de vacinação é um exemplo de um mascote que cumpre o seu papel com louvor. Ele foi criado em 1986 com o objetivo de tornar a campanha de vacinação mais atraente para as crianças. O nome foi escolhido através de um concurso nacional com alunos de escolas públicas e o principal foco dele é alertar sobre a vacinação da poliomielite, além de também ser usado em outras campanhas, como a do sarampo.
4 – Humanização da marca
Os mascotes aproximam as marcas dos consumidores, pois através deles há criação de um vínculo afetivo. Eles são um promissor produto de merchandising.
Mascotes famosos para inspirar a sua marca
Sendo assim, essa fórmula de sucesso já foi usada por diferentes marcas ao longo dos anos. Ou seja, uma estratégia balizada pelo tempo, comprovando assim sua eficiência. Para provar isso, separamos 4 cases de sucesso para você, dono de marca, se inspirar.
Chester Cheetah
O guepardo símbolo do salgadinho Cheetos, comercializado pela Elma Chips no Brasil, foi criado em 1986. Na década de 1990 se popularizou após fazer parte de um jogo de videogame. Já em 1994, Chester Cheetah passou a fazer parte das embalagens de Cheetos.
Ronald McDonald
Criado em 1963, o palhaço Ronald McDonald apareceu pela primeira vez nos restaurantes da rede em Washington (EUA). Quatro anos mais tarde, passou a ser o porta-voz oficial da marca. No Brasil, ele chegou em 1979 com a inauguração da primeira loja da rede no Rio de Janeiro. Ronald não é uma unanimidade, pois médicos dizem que ele promove a obesidade entre as crianças. Porém, o McDonalds rebate falando que “Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado”.
Lek Trek
O franguinho mascote da Sadia foi criado em 1971. Lek Trek fez parte da estratégia da empresa em popularizar o frango defumado que já vinha pronto para ir ao forno, reduzindo o tempo de preparo. Por isso, Lek Trek tem ares de motoqueiro, o que remete à agilidade. Porém, no início ele não tinha nome, foi batizado após um concurso no ano de 1985. Em 2007, ganhou versão 3D e passou a ser chamado apenas de Mascote de Sadia. Porém, desde o início da Copa do Mundo da Fifa, em 2022, o franguinho contracena com Neymar em uma propaganda e ainda ganhou uma música cuja letra repete várias vezes o seu nome. A empresa foi patrocinadora da Seleção Brasileira.
Bunny
Energizer e Duracell brigaram na justiça pelo uso do coelhinho rosa como símbolo de durabilidade das pilhas. O resultado foi que nos EUA a Energizer utiliza o mascote e na Europa, Bunny é símbolo da Duracell, assim como no Brasil. Uma curiosidade: o coelhinho cor-de-rosa da Duracell foi criado em 1973 o da Energizer, em 1989.
Como dar nome para um mascote
Uma das estratégias para poder colocar nome em um mascote de marca é mobilizar o público. A escolha do nome é uma forma de interagir com o público. A Sadia fez um concurso para batizar o seu mascote na década de 1980, assim como o Ministério da Saúde, e a estratégia até hoje é eficiente. Recentemente a Bic lançou uma mascote para divulgar as pilhas da marca e quem desse o melhor nome ganharia um iPad. Foram cerca de 3,3 mil sugestões. Ou seja, a mobilização pública continua sendo uma boa estratégia, mas caso você tenha dúvida, converse com profissionais de marketing ou publicidade para saber se esta é a melhor opção para a sua empresa.
Não abra mão de um bom clichê
E por fim, agora que você já entendeu um pouco de como funciona a criação de um mascote e como ele pode ajudar a sua marca, não custa lembrar de que para ter um trabalho de qualidade, é necessário ter um bom clichê. É ele quem vai garantir a qualidade de impressão da embalagem do seu produto e do mascote da sua marca.